importância do pai

A importância do Pai

A importância do Pai – Nas últimas décadas o papel do pai na sociedade tem se transformado e já não temos a mesma figura do pai que tínhamos outrora. De fato, o papel do Pai evoluiu e continua a evoluir devido às transformações culturais, sociais e familiares, passando pela fase em que os filhos eram propriedades do pai (com as mães quase sem direitos), e pela fase em que o pai era apenas o provedor da família, aquele que a sustentava materialmente.

Para o autor Costa, que resgata o pai antigo, proprietário de bens, escravos e filhos, disposto a impor sua lei e seus direitos e a resguardar seu nome e sua honra. Autoritário, se isentava de maiores compromissos e de manifestações afetivas para com os filhos, cuja relação era marcada pela ideia da diferença, ao se referir à hierarquia familiar: “adulto é diferente de criança, está na posição de quem sabe ‘mais e melhor’, e pode – e mesmo deve – de quando em quando, mostrar seu poder através do exercício legitimo da disciplina”.

Na história vemos que até ao fim do século dezenove, o pai desempenhava essencialmente uma função educadora e disciplinadora, segundo códigos frequentemente rígidos e repressivos. E, a interação entre pai e filho era reduzida, particularmente nos primeiros anos de vida, bem como a sua participação nos cuidados diários à criança. No século XX as mulheres cada vez mais vão ingressando no mercado de trabalho e conquistando a independência econômica, e assim novos arranjos familiares ocorrem, com significativa mudança nas relações entre homens e mulheres, como a separação entre papéis conjugais e papéis parentais. Nesta nova redistribuição dos papéis masculino e feminino, o homem como marido e como pai tem sido o principal alvo de transformação.

Para a psicologia o pai aparece como o terceiro imprescindível para que a criança elabore a perda da relação inicial com a mãe, sendo que a criança necessita do pai para desprender-se da mãe e, ao mesmo tempo. Para alguns autores o pai passa a representar um princípio de realidade e de ordem na família, e a criança sente que ela não é mais a única a compartilhar a atenção da mãe.

A presença paterna na família é diferente e complementar à materna. A falta de um modelo na educação, masculino ou feminino, implica quase sempre um desequilíbrio naquele que é educado (no filho). Por isso, não é verdade que as mulheres não precisam de um homem para ser pai do seu filho, ainda mais com a evolução na área da biologia e medicina. “mães independentes”, foi um lema nos anos 90. Mas a função do homem em relação à uma criança é muito maior que ser o doador do espermatozoide. O pai com toda a evolução, continua sendo função importante e essencial na vida psíquica do ser humano.

Texto de Lívia Boaretto Lima – psicóloga do Instituto BH Futuro

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