bebendo mais na quarentena

Estamos bebendo mais na quarentena?

Estamos bebendo mais na quarentena? – Segundo a Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras drogas (Abead) houve um crescimento de 38% na venda de bebidas alcoólicas no Brasil. Então, diante dessa pergunta, é fato que estamos bebendo mais nessa quarentena.

Mas o que levou esse crescimento do uso de álcool ( e outros tipos de drogas também)? O estresse causado pela pandemia é um dos fatores desencadeantes para o abuso do álcool. Essa situação tão atípica que estamos vivendo, trouxe uma mudança na nossa rotina, no nosso modo de viver, o que gerou estresse e outros tipos de transtornos como ansiedade, depressão, insônia. As pessoas acabam buscando no álcool a sensação de relaxamento que o
álcool como depressor do sistema nervoso central costuma nos trazer. Diante da dificuldade para dormir, “ tomar uma” ( uma taça de vinho, uma cervejinha etc) fica sendo para muitos uma opção agradável e que por um certo momento faz o efeito desejado.

O fato também de estarmos mais em casa, sem poder sair, colabora para que esse uso se intensifique. Os dias parecem todos iguais, os horários de trabalho para alguns estão mais flexíveis devido ao sistema de home office. Então tomar uma cervejinha toda noite, para aliviar o tédio e driblar uma certa monotonia, também fica sendo um recurso para lidar com esse momento.

No entanto, é preciso tomar muito cuidado, porque com o número crescente do uso do álcool, cresce também o número de violência, principalmente a violência doméstica. A ingestão de bebida alcoólica pode potencializar esse estresse que já estamos vivendo.

Também existe uma preocupação com o número de suicídios. Diante disso, a ABEAD criou uma rede de apoio para pessoas que estão vivendo essa situação de violência doméstica, pelo facebook ou pelo telefone (51) 98053-6208 com consultas com psicólogos, terapeutas e psiquiatras.

E também é preciso cuidado para que essa maneira de escapar e aliviar esse momento da pandemia, não se torne um hábito ou até mesmo desenvolva um processo de alcoolismo. É preciso buscar outros meios para lidar com o estresse, com o tédio, com a ansiedade. Se não conseguir encontrar sozinho, busque ajuda. Amigos, familiares e principalmente ajuda profissional, pode ser muito importante nesse momento.

Texto de Lívia Boaretto Lima – psicóloga do Instituto BH Futuro

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