adolescência e quarentena

Adolescência e quarentena

Adolescência e quarentena – Nessa quarentena os pais tem muitos desafios por conviverem com crianças e adolescentes em casa, durante todo o tempo, sem as saídas para os auxiliar. Muitos pensam que lidar com as crianças seja o mais difícil, mas lidar com os adolescentes requer paciência e sabedoria.

“A adolescência é o período de transição entre a infância e a vida adulta, caracterizado por impulsos do desenvolvimento físico, mental, emocional, sexual e social e por esforços do indivíduo para alcançar os objetivos relacionados às expectativas culturais da sociedade em que vive”. A adolescência inicia-se com as mudanças corporais da puberdade e termina quando o indivíduo consolida o seu crescimento e a sua personalidade, obtendo, progressivamente, a sua independência econômica, além da integração no seu grupo social. Essa idade tem variado muito de acordo com a época em que vivemos.

O que é difícil portanto, são as mudanças psicológicas que ocorrem nesse processo de desenvolvimento, e que acaba sendo motivo de muitas brigas e falta de entendimento entre pais e filhos. Adolescentes tem alterações de humor, de comportamento e os pais não sabem como lidar com tanta mudança. Existe uma grande instabilidade emocional, o adolescente está se descobrindo e questionam regras e limites todo o tempo. Desafio é a palavra de ordem. Os pais não contam mais com a obediência de seus filhos, e sentem-se perdidos em relação a isso.

Mas por incrível que pareça, esses desafios e questionamentos são muito importantes e é necessário que o ser humano viva esse momento. Porque é o momento em que estão se separando dos pais e descobrindo sua própria maneira de pensar, de saber o que gosta, o que deseja pra si. É o momento de falar por si, ter voz, ter vontade. Antes era “o bebê da mamãe”, depois o “filhinho” para enfim ser um indivíduo. Ao fazer essa “separação” com os pais, ele vai se voltar para o grupo. Esse é um momento doloroso para os pais que se sentem rejeitados, preteridos.

Nesse momento de isolamento social, eles se isolam em seus quartos, não ficam junto com os demais da casa, só ficam no computador ou celular, não desejam conversar ou participar de momentos familiares. Uns podem se sentir mais depressivos, porque estão sem os amigos, namoradas, “crushes” e rolês. Outros podem querer desafiar os pais pedindo para sair (ou até mesmo fogem), não respeitando as regras como o uso de mascara, por exemplo.

Então, cabe aos pais ter mais paciência e tentar sempre o diálogo. Deixe-o mais quieto, sem forçar que participe dos momentos familiares. Deixe claro as regras da casa e não se amedronte diante do desafio. É necessário também que os acolham, dizendo que você entende o que ele está sentindo, que você está ali para caso ele queira conversar, ou compartilhar algo.

Lívia Boaretto Lima
Psicóloga do Instituto BH Futuro

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