maternidade

Maternidade

Você sempre deve ter ouvido falar que toda mulher tem instinto materno, e que o que mais uma mulher deseja é ser mãe. Porém a maternidade nunca foi um fato natural, universal e atemporal.

Nem toda mulher deseja ser mãe e isso não faz dela um ser ” anormal”, problemático. A forma como as mulheres vivenciam a maternidade e até o sofrimento que pode advir dessa experiência mudam de acordo com a época, o contexto social e cultural em que elas se encontram.

Com a entrada da mulher no mercado de trabalho, e surgimento dos métodos contraceptivos e os movimentos de emancipação feminina permitiram que a mulher pudesse escolher ser ou não mãe.

A maternidade se transforma em uma escolha, a ser feita quando a mulher decidir e se ela desejar ser mãe. Isso não quer dizer que o imprevisível venha a acontecer, como a gravidez inesperada, não planejada, a descoberta de que os desejos podem mudar, inclusive esse de ser mãe.

Experiência única que cada mulher vai viver a sua maneira, pois não existe a maneira certa de ser mãe, apesar de ouvirmos socialmente que “fulana é uma boa mãe, fulana não é uma boa mãe”.

Há mulheres que se descobrem “mães” e adoram esse papel, encontram novos sentidos para a sua existência. Outras se tornam apenas mãe ou se reinventam na vida profissional. Há também aquelas que se perdem e só se reconhecem como mãe muito tempo depois do nascimento do filho. Outras descobrem com a maternidade, que na verdade, não desejavam ser mães.

Como nos diz Marina Otoni, psicológa : “São várias as versões de mãe e maternidades possíveis. Mãe que padece no paraíso, mãe que estréia no palco sem escolher a peça ou se preparar para a estréia, mãe solo, mãe solteira, mãe de dois.”

Cada filho uma novidade, recomeço, uma surpresa. Cada filho nos coloca em um lugar diferente, com expectativas diferentes, sentimentos diferentes. Ser mãe é lindo e assustador, dá medo e força, tem perdas e ganhos, dúvidas e incertezas. Nada é igual. Sempre um novo enredo, que não saberemos como vai terminar.

Texto de Lívia Boaretto Lima – Psicóloga do Instituto BH Futuro

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