Novas relações educacionais

As Novas Relações Educacionais: Afeto, Autoaprendizagem e Autonomia

As novas Relações Educacionais: Afeto, Autoaprendizagem e Autonomia. Com as novas tecnologias que surgiram nos últimos anos, era de se esperar que as relações educacionais fossem modificadas, em um conceito de evolução não-linear, onde aprende-se como ensinar e aprende-se como aprender também.

Podemos citar que, hoje em dia, estamos diante das novas relações educacionais, onde as palavras-chaves mais citadas são: afeto, autoaprendizagem e autonomia, em um processo extremamente divertido, uma aventura que vai além do Beabá que as décadas passadas ensinaram aos que hoje são pais e avós dessa nova geração cheia de saberes diferentes e complexos.

No texto de hoje, vamos explicar um pouco a ideia de uma nova relação educacional, unida com o que a tecnologia traz de diferente para o ambiente escolar – afinal, será que se aprende apenas na escola? Veja abaixo mais sobre o assunto!

O processo educacional em constante evolução

Se até alguns anos era comum enxergarmos a educação como um processo engessado, onde a figura de autoritarismo do professor era a mais esperada – inclusive com castigos físicos e uma educação mais agressiva – hoje, as coisas mudaram.

Em relação à agressividade, houve uma mudança que começou por pais mais amorosos e pautados na educação sensível, com estímulos positivos e um olhar mais atento às necessidades da criança, chegando até uma legislação educacional onde a escola passou a ser terra-com-lei – e leis muito rígidas, conforme precisamos falar abaixo para iniciar o assunto de maneira mais embasada.

  • A legislação educacional é um conjunto de Leis referentes à educação. A grande mudança da legislação educacional começou com a Lei 9.394/96, uma precursora de avanços no setor. Entre os destaques da Lei, podemos citar o combate à violência, ao bullying e a liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber.
  • Como um dos objetivos do ensino fundamental obrigatório, vale citar a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade como um dos pilares das novas relações educacionais.

Obviamente, a mudança na legislação educacional foi apenas o pontapé inicial para um sistema educacional mais inclusivo, menos agressivo e focado em encontrar talentos e formas de expressão diferentes da tradicional. Criou-se, aos poucos, a figura do professor mediador, que, diferente do que ocorria antigamente, compartilha o seu conhecimento e desenvolve os alunos em conjunto com eles mesmos, em um ambiente participativo que estimula a autonomia.

Quais são os tipos de educação?

Estamos adaptados a enxergar a educação como um processo único, porém, hoje já se sabe que ela é dividida em alguns pilares: a educação formal, a não-formal e a informal. Vamos entender a diferença entre eles:

1- Educação formal

A educação formal subdivide-se em:

  • Pré-escola ou educação infantil
  • Ensino fundamental
  • Ensino médio
  • Educação de jovens e adultos
  • Ensino técnico
  • Ensino superior
  • Pós-graduação: especialização, mestrado, doutorado, pós-doutorado

Ou seja, estamos falando do ensino tradicional, que deve cumprir a legislação educacional, inclusive a obrigatoriedade de certas faixas etárias de estarem na escola, como acontece até o Ensino Médio.

2- Educação não-formal

A educação não-formal é um tipo de educação que não precisa cumprir as regras e a legislação educacional, onde não existe um critério específico de notas e provas e que segue as próprias regras de aprovação. São os cursos livres, que visam ajudar na formação para o mercado de trabalho, mas que não têm peso formal.

3- Educação informal

Além da educação não-formal e formal, temos também a informal, que nada mais é do que os conhecimentos adquiridos ao longo da vida, resultado de socialização, cultura e ambiente onde vivemos.

Exemplos de educação informal são os livros que lemos, os museus que frequentamos e, recentemente com as novas tecnologias, o que aprendemos online, como os tutoriais no Youtube, as receitas nos blogs, as aulas gratuitas disponibilizadas, entre tantas outras formas de obter educação informal, tão válida quanto as duas formas anteriores citadas.

 

Qual a relação entre escola e educação?

Veja, se formos fazer um paralelo entre tudo que foi dito, fica simples compreender que há uma mudança muito brusca no conceito do que é educação e o papel da escola nesse processo.

Mais do que um ambiente de formalização profissional, a escola é um local de socialização, de apoio à criança e ao jovem, de educação multiplural, de crescimento social, entre tantos outros sentidos que a instituição escolar traz na formação do caráter de um futuro adulto no mercado de trabalho.

Mas a escola não é a única maneira de chegar à educação. É possível adquirir educação por cursos livres e de maneira informal, por relações familiares, com amigos, vizinhos e pessoas próximas.

Entende-se, porém, que a escola está cada vez mais próxima de conseguir unir os saberes e oferecer ao jovem que não tem acesso aos demais tipos de educação, a possibilidade de conhecê-las na escola. A união entre a tecnologia e a nova maneira de ensinar, sempre estimulando o processo de autonomia, de pesquisa e de afeto mútuo tem se mostrado efetivo e extremamente importante para a formação desses jovens.

O processo educacional, hoje em dia, não consiste mais no professor como figura do detentor dos saberes, mas como um mediador, pronto para fomentar discussões e ouvir o que os alunos têm a dizer, com todas suas bagagens de educação fora da escola.

 

O papel do terceiro setor

Como falamos ao longo do texto, a educação não está mais restrita à escola, embora seja importante envolvê-la nos processos educacionais diversos. O terceiro setor, com projetos sociais, também tem um papel fundamental no acesso à educação nas suas diversas formas, oferecendo acesso às tecnologias, livros e cursos que estimulem o saber e a busca ao conhecimento.

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